Um moleque no corte assobiando,
Um cavalo pastando na ladeira,
Uma briga de bois na bagaceira,
E um boeiro malfeito “cachimbando”.
Um novilho pé-duro ruminando
Na sombra do oitão da bolandeira,
Um telhado coberto de poeira,
E um rebanho de ovelhas descansando.
Dois bois mansos criolos atrelados,
Parecidos em tudo, emparelhados,
Vão puxando a almanjarra sem preguiça.
Enquanto várias campesinas belas
Aparecem cantando nas janelas
Duma casa de alpendre à tacaniça.
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